Triggers, um programa para acelerar projetos ambientais
O programa foi lançado na Web Summit, pela Casa do Impacto, o hub de empreendedorismo social e ambiental da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para desenvolver projetos e startups da área ambiental.
Publicado em 18 de Novembro de 2021 às 11:27
Por Cofina Boost Content
Este programa de aceleração pretende estimular a geração de novas ideias de impacto ambiental e a sua transformação em soluções tecnicamente viáveis e financeiramente sustentáveis. O programa acontece entre janeiro e junho de 2022 e vai acelerar gratuitamente até 25 equipas que revelem motivação e competências para o empreendedorismo de impacto focado na sustentabilidade ambiental do planeta, com o apoio dos parceiros do programa: Grupo Ageas Portugal, Galp, Hovione e a Grosvenor House of Investments. No final, os três finalistas vão receber 34.5 mil euros em prémios para o desenvolvimento e escala dos respetivos negócios com impacto positivo no ambiente. As candidaturas decorrem até ao dia 7 de janeiro de 2022.
“Sabemos que Lisboa tem agora a oportunidade única de posicionar-se como a capital europeia do impacto e contagiar a mudança. Esta oportunidade só poderá acontecer através da promoção do empreendedorismo de impacto e de uma comunidade envolvida, capacitada e responsável, tal como se prevê desde o Acordo de Paris” referiu Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, no lançamento do projeto. “Com o Triggers, os ativistas e empreendedores ambientais passam a ter um lugar onde estar e onde criar, para agir agora.”
Sobre o programa, Inês Sequeira sublinhou que “a ponte com empresas globais parceiras do programa vai facilitar a implementação dos negócios pela partilha de conhecimento e sinergias intersetoriais entre entidades públicas, privadas, sociais e empreendedores. Os empreendedores terão acesso a uma pool de players e ferramentas que lhes vai permitir desenvolver as suas soluções inovadoras para a neutralidade carbónica em 2050, tão imperativa para regular o desequilíbrio ambiental. O envolvimento de todos os stakeholders neste movimento é estruturante para o sucesso da transição climática justa. Tem de ser agora, e tem de ser com o envolvimento de todos: pessoas individuais, empresas, organizações sociais e empreendedores.” esclarece.
“Já sabemos que as alterações climáticas estão a intensificar-se com uma rapidez sem precedentes e que é preciso gerir os recursos de forma eficiente e apostar em inovação, para que seja possível fazer a transição para uma economia de baixo carbono. Este é um tema que nos preocupa e é por isso que a promoção da resiliência climática é uma das nossas ambições de longo prazo dentro da estratégia de sustentabilidade. Por esta razão, e porque temos o impacto social e ambiental como grande motivação, decidimos apoiar este programa. Precisamos de encontrar novas soluções e é necessário dar as ferramentas certas aos empreendedores ambientais para que seja possível criar essa inovação”, enfatiza Flávia Nobre, responsável de Sustentabilidade do Grupo Ageas Portugal.
Terminado o período de candidaturas, a 7 de janeiro de 2022, e depois de uma pré-seleção, inicia-se a fase de Ideação e Matchmaking, para a criação equipas versáteis, complementares e colaborativas. Serão selecionadas 25 equipas para a fase de Bootcamp e, no final deste período, 10 equipas passam à fase de Aceleração, que vai decorrer ao longo de dois meses com o objetivo de potenciar o modelo de negócio e a sustentabilidade dos projetos. O programa termina com um Demo Day, em junho, onde serão selecionadas as três equipas finalistas que, para além do prémio monetário de 34.5 mil euros a ser distribuído pelas três, ingressam na fase de incubação para a concretização das etapas de prototipagem, com o desenvolvimento de um Minimum Value Product, e teste.